Logo ASBAI

Revista oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai

Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

Resultado da Busca

A busca para o autor ou co-autor encontrou: 2 resultado(s)


Anafilaxia induzida por exercício: atualização

Exercise-induced anaphylaxis: state of the art

Mario Geller, MD, MACP, FAAAAI, FACAAI

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(2):40-46

Resumo PDF Português

A prevalência de anafilaxia induzida por exercício é estimada em cerca de 2,3-5% de todos os casos de anafilaxia. As manifestaçoes clínicas da anafilaxia induzida pelo exercício incluem fadiga, rubor, aumento da sensaçao de calor, prurido difuso, urticária, angioedema, broncoespasmo, dispneia, quaisquer sintomas gastrointestinais, hipotensao, choque cardiocirculatório e edema laríngeo. O principal diagnóstico diferencial se dá com a urticária colinérgica, que também pode ocasionalmente apresentar anafilaxia. A anafilaxia induzida por exercício pode estar associada a alimentos, com ou sem sensibilizaçao IgE-específica. Os alimentos mais comumente envolvidos sao trigo (epítopo ômega-5-gliadina), frutos do mar (especialmente camarao), aipo, milho, leite de vaca, banana, farinhas contaminadas com ácaros e amendoim. Curiosamente, exercícios aeróbicos isolados, assim como somente a ingestao dos alimentos alergênicos sem exercícios associados, nao causam anafilaxia nesses pacientes. O efeito sinérgico dos dois fatores indutores é necessário para a ocorrência das manifestaçoes anafiláticas. Pode haver fármaco-dependência na anafilaxia induzida por exercício. Os fármacos e produtos químicos envolvidos incluem aspirina e outros anti-inflamatórios nao esteroidais (AINEs), antibióticos (cefalosporinas) e os chamados suplementos energizadores anticatabólicos, como beta-hidroximetilbutirato. Recomenda-se evitar a ingestao dos alimentos que desencadeiam a reaçao quando possível e, nas zonas temperadas do planeta, uma medida adicional de prevençao é nao se exercitar quando há alta exposiçao ambiental aos polens para pacientes atópicos, realizando portanto o exercício em ambiente fechado. Também é aconselhável evitar o exercício em condiçoes climáticas extremas, de muito calor, muito frio ou em ambientes bastante úmidos. O anticorpo monoclonal anti-IgE (omalizumabe) pode estabilizar mastócitos pela regulaçao negativa da expressao de receptores de alta afinidade para IgE (FcεRI), e tem sido demonstrado que esta estratégia terapêutica previne anafilaxia. Epinefrina autoinjetora e educaçao elucidativa para pacientes, extensiva aos familiares, sao essenciais para pacientes com anafilaxia induzida por exercício, bem como para todas as pessoas envolvidas na prática de exercícios e esportes, para diagnóstico e prevençao apropriados, e conduta terapêutica bem sucedida.

Descritores: Anafilaxia, exercício, alimentos, anti-inflamatórios nao esteroides, hipersensibilidade a trigo, gliadina.

Dessensibilização com aspirina na doença coronariana

Aspirin desensitization in coronary artery disease

Mario Geller, MD, MACP, FAAAAI, FACAAI

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(3):107-108

PDF Português

2024 Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

Rua Domingos de Morais, 2187 - 3° andar - Salas 315-317 - Vila Mariana - CEP 04035-000 - São Paulo, SP - Brasil - Fone: (11) 5575.6888

GN1 - Sistemas e Publicações